As piscinas são projetadas para terem um solo onde as águas trabalham livremente, quer as da chuva, quer as que vêm da piscina por força da sua utilização (mergulhos, brincadeiras mais intensas, etc.).
A nossa cobertura, como é uma estrutura retrátil, anda sobre rodas forradas a polipropileno e, obviamente, toda a linha inferior da mesma não está em contacto com o pavimento. Utilizamos umas pelúcias que impedem que os lixos naturais, como folhas, etc, invadam a zona interior da piscina mas que, por outro lado, permitem que as águas "trabalhem" naturalmente sem haver ali retenções que dão origem a fungos e, consequentemente, lixo desagradável de remover.
É importante dizer que, se por um lado, o carril ou calha, facilitam a manobra de abertura e fecho da cobertura, o resto são só desvantagens. A começar pela parte estética e acabar pelo simples fator "barreira arquitetônica" que dificulta a passagem livre quando a cobertura está recolhida, mormente de pessoas séniores. Além disso, temos os lixos e as águas que ali ficam e que ganham fungos e outras partículas que surgem naturalmente sempre que temos os chamados "charcos de água" . Com as calhas fica sempre ali água, que não apenas da chuva. Com as calhas as pessoas tropeçam, com as calhas o chão da piscina fica horrivelmente feio. Sem calhas o seu pavimento fica limpinho.
.Em resumo, posso afirmar que a nossa estrutura é uma das mais bem projetadas para ser empregue no seu habitat natural, a piscina. Não é um sucedâneo de marquises ou outro tipo de coberturas. Não tem nada que ter carril, isso só acontece quando a qualidade dos perfis é fraca e obriga a ter uma estrutura no solo que segure os módulos, evitando que eles arreiem. A nossa cobertura é autoportante, por força do tipo de perfil criado para que as asnas se sustentem sem criar flecha, por exemplo, e funcionar na manobra retrátil sem quaisquer ajudas (naturalmente as estruturas de maiores dimensões recomendam a utilização de motorização).